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Lei Orçamentária 2016 |
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Em destaque o valor de R$ 141.721.900,00 |
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Ocorreu na quarta feira (16/03) a Sessão Ordinária no
plenário da Câmara Municipal de Igarapé – Miri que votou LOA (Lei Orçamentária
Anual).
Após meses de debates e discussões, bem como apresentação de
emendas, o Projeto de Lei foi devolvido ao Poder Executivo Municipal que
apresentou alguns vetos e devolveu para ao Poder Legislativo.
A maior “celeuma” para aprovação da LOA estava no fato de que
o Prefeito Pina queria uma espécie de “carta branca” para gastar até 50 %
(cinquenta por cento) a mais do que determina a Lei Orçamentária Anual sem
consultar o Legislativo.
Em reunião para discutir a Lei Orçamentária, onde estavam presentes
dez, dos trezes Vereadores, foi acertado que o limite para que o Prefeito Pina
realizasse gastos emergenciais ficaria no percentual de 10% (dez por cento), sendo
feita a emenda a Lei Orçamentária e devolvida ao Executivo Municipal.
No mês de fevereiro de 2016, o Prefeito Pina vetou as emendas
a Lei Orçamentária e devolveu a LOA para a Câmara votar o veto.
Ocorre que, sem motivo justificado, os mesmos Vereadores que
em reunião anterior acordaram em determinar o percentual de 10%, na Sessão Ordinária
de quarta feira (16) mudaram radicalmente de ideia e resolveram dar uma,
digamos, parcela de contribuição para o Prefeito Pina e aprovaram o veto do
Prefeito estabelecendo o percentual de 50% a mais do que orçado para que a
Gestão Petista gastar ao bel prazer.
A partir do dia 16/03/16 o Prefeito Pina poderá fazer gastos,
SEM COMUNICAR a Câmara Municipal de até 50% (cinquenta por cento) do orçamento
anual.
Somente para termos uma ideia a LOA/2016 determina orçamento
de R$ 147.647,080,00 (cento e quarenta milhões seiscentos e quarenta e sete mil
e oitenta reais) para gastos do Governo Petista Municipal no ano de 2016.
Com a “carta branca” concedida pelos Vereadores, ao Governo
Pina do PT dispõe para gastar, além dos mais de 147 milhões, o valor de R$ 73.823,540,00
(setenta e três milhões oitocentos e vinte e três mil quinhentos e quarenta reais), totalizando a bagatela de R$ 221.470,620
(duzentos e vinte e um milhões quatrocentos e setenta mil seiscentos e vinte
reais) (R$ 147.647,080,00 + R$ 73.823,540,00) disponível para o Governo Petista
miriense usar em “favor da população”.
De uma coisa o Governo Pina do PT não poderá reclamar, de
falta de dinheiro, afinal de contas, não é qualquer prefeitura que dispõe de R$
221.470,620 (duzentos e vinte e um milhões, quatrocentos e setenta mil, seiscentos
e vinte reais) para gastar sem precisar comunicar a ninguém, sem precisar pedir
autorização a nenhum órgão, tendo livre arbítrio para dizer onde e como vai
gastar; realmente a nossa Câmara de Vereadores é uma verdadeira “mãe” e ainda
tem gente dentro do Governo do PT que chama a Câmara de “madrasta má”.
Segue a relação dos Vereadores que sem motivo justificado
mudaram seu voto e deram “carta banca” para o Governo Petista Miriense: Nenca (PMDB), Rufino Leão (sem partido),
Pastora Dalva Amorim (PTB), Preto do PV (PV), Lula (PP), Augusto (PDT), Ângela Maués
(PSD), Santuri (PMDB).
Os Vereadores Irmão Nenca (PMDB), Josias Belo (sem partido) e
Toninho do Murutinga (PSB) votaram contra a chamada “carta branca” e a favor de
que, caso houvesse necessidade do Executivo precisar de valores superiores ao
percentual de 10% (dez por cento), o mesmo deveria Requerer e Justificar junto
a Câmara de Vereadores. A Vereadora Professora Melry (PMDB) não estava presente
e o Vereador Toninho Peso Pesado (PMDB) como é presidente da Câmara fica
impedido de votar.
O que a Câmara de Vereadores fez, através dos Vereadores Nenca (PMDB), Rufino Leão (sem partido),
Pastora Dalva Amorim (PTB), Preto do PV (PV), Lula (PP), Augusto (PDT), Ângela
Maues (PSD), Santuri (PMDB) foi tirar do Poder Legislativo o chamado “poder
fiscalizador”, deixando o Legislativo Municipal enfraquecido, sem autonomia e
em total descrédito junto a sociedade, percebe a volatilidade da maioria dos
membros da Casa de Leis Miriense, que em dado momento são favoráveis a
determinado assunto de interesse da sociedade e em seguida, sem motivo ou
justificativa aparente, mudam seus votos, pouco se importando pela independência
do Poder Legislativo Municipal, mas única e exclusivamente para atender
interesse próprios e obscuros.
Quarta feira (16/03) foi uma data histórica para o
Legislativo de Igarapé – Miri, pois seus membros votaram contra o Poder do qual
fazem parte, tiram autonomia de Legislar e deixaram tal prerrogativa com o
Executivo, inclusive no que se refere ao repasse mensal do Governo Pina do PT
para a Câmara de Vereadores.
A aprovação do veto do Executivo é na verdade um “tapa na
cara da sociedade” e principalmente do Presidente da Casa de Leis que teve o
desprazer de presenciar Vereadores pertencentes ao seu partido PMDB (Santuri e Nenca)
votarem a favor do Prefeito Pina e contrário ao Presidente da Câmara e até
mesmo contra o próprio partido do qual fazem parte.
Em Igarapé – Miri, “o poste mija no cachorro”.
#éoquetemosprahoje
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