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Durante o século XII e parte do século XX, a cidade foi pólo industrial para produtores de cachaça, exportada para o Amazonas e Amapá (Foto: Agência Pará) |
Conhecida
como a “capital mundial do açaí”, por ser a maior produtora do fruto no mundo,
a cidade de Igarapé-Miri completa nesta segunda-feira (23) 120 anos de
emancipação política-administrativa. Em 2013, produziu nada menos que
5.300 toneladas, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE).
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(Foto: Elcimar Neves) |
Localizada
à margem direita do rio homônimo, na zona Guajarina, a cidade é berço de
paraneses ilustres, como o mestre do Carimbó, Pinduca, e o mestre
das guitarradas, Aldo Sena. O ritmo do banguê a bandas de metais também marcam
a história cultural da cidade.
No
reinado de D. João V. as terras estendiam-se desde a margem do rio Santana do
Igarapé-Miri, pelo centro, até do rio Itamimbuca. Em 1710, João Melo Gusmão
obteve, por cessão, duas léguas de terra que logo foram vendidas ao português
agricultor e comerciante Jorge Monteiro, que edificou a primeira capela de
Senhora Santana, em que realizava grandes festejos.
Em
1730, sucedeu-o na posse da capela, engenho, casas da fábrica e de moradia João
Paulo de Sarges Barros, que prosperou, também, com a produção de melaço,
açúcar, aguardente e tecidos de algodão.
Após a reconstrução da Igreja Sant'ana
do Igarapé-Miri, Barros entregou-a ao bispo Frei Miguel de Bulhões, que, em
1752, transformou-a em paróquia, cujo patrimônio foi constituído dois anos
depois, pelo, fundador.
O primeiro vigário foi o Padre João Sarges de Barros.
Em 1843, adquiriu categoria de vila e de município, sido instalado em 1845.
Entretanto,
em 1930, foi extinto ficando seu território incorporado ao de Abaeté. A
restauração ocorreu no mesmo ano.
A
antiga vila de Santana de Igarapé-Miri foi elevada à categoria de município no
dia 23 de maio de 1896 pela Lei Estadual nº 438. Durante o século XII e parte
do século XX, a cidade foi pólo industrial para produtores de cachaça, que era
exportada para estados como Amazonas e Amapá.
Apesar
da fama ligada ao plantio do açaí, Carmo a hospitalidade da população como
outro ponto forte do município.
Fonte: DOL (DIÁRIO DO PARÁ ON LINE)
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