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segunda-feira, 23 de maio de 2016

PARABÉNS IGARAPÉ - MIRI !!!

Durante o século XII e parte do século XX, a cidade foi pólo industrial para produtores de cachaça, exportada para o Amazonas e Amapá (Foto: Agência Pará)


Conhecida como a “capital mundial do açaí”, por ser a maior produtora do fruto no mundo, a cidade de Igarapé-Miri completa nesta segunda-feira (23) 120 anos de emancipação política-administrativa. Em 2013, produziu nada menos que 5.300 toneladas, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

(Foto: Elcimar Neves)


Localizada à margem direita do rio homônimo, na zona Guajarina, a cidade é berço de paraneses ilustres,  como o mestre do Carimbó, Pinduca, e o mestre das guitarradas, Aldo Sena. O ritmo do banguê a bandas de metais também marcam a história cultural da cidade.

No reinado de D. João V. as terras estendiam-se desde a margem do rio Santana do Igarapé-Miri, pelo centro, até do rio Itamimbuca. Em 1710, João Melo Gusmão obteve, por cessão, duas léguas de terra que logo foram vendidas ao português agricultor e comerciante Jorge Monteiro, que edificou a primeira capela de Senhora Santana, em que realizava grandes festejos.

Em 1730, sucedeu-o na posse da capela, engenho, casas da fábrica e de moradia João Paulo de Sarges Barros, que prosperou, também, com a produção de melaço, açúcar, aguardente e tecidos de algodão.

Após a reconstrução da Igreja Sant'ana do Igarapé-Miri, Barros entregou-a ao bispo Frei Miguel de Bulhões, que, em 1752, transformou-a em paróquia, cujo patrimônio foi constituído dois anos depois, pelo, fundador. 

O primeiro vigário foi o Padre João Sarges de Barros. Em 1843, adquiriu categoria de vila e de município, sido instalado em 1845.

Entretanto, em 1930, foi extinto ficando seu território incorporado ao de Abaeté. A restauração ocorreu no mesmo ano.

A antiga vila de Santana de Igarapé-Miri foi elevada à categoria de município no dia 23 de maio de 1896 pela Lei Estadual nº 438. Durante o século XII e parte do século XX, a cidade foi pólo industrial para produtores de cachaça, que era exportada para estados como Amazonas e Amapá.


Apesar da fama ligada ao plantio do açaí, Carmo a hospitalidade da população como outro ponto forte do município.

Fonte: DOL (DIÁRIO DO PARÁ ON LINE)

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