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terça-feira, 3 de maio de 2016

Em quatro dias, Pará registra 48 mortes violentas


Ao que parece o descaso do Governo do Estado em relação a segurança pública não é exclusividade da terra do açaí.

O Jornal "O Diário do Pará" divulgou matéria onde anuncia que em quatro dias o Estado do Pará registrou 48 mortes violentas; isso significa uma morte violenta a cada 2 horas, o que diga-se de passagem, é um número elevado.

O Governador Simão Jatene insiste em dizer que não é violência, mas sim, uma sensação de insegurança; agora cabe perguntar a cada morador de Igarapé - Miri se realmente é só uma sensação de insegurança ou se a violência já tomou conta do Estado do Pará e consequentemente, na terra do açaí?

Realmente a situação em Igarapé - Miri e caótica, tendo em vista que o Governo do Estado não assume os compromissos e o Governo Pina do PT também não faz a parte que caberia ao Município fazer, pois até hoje não houve a implantação da Guarda Municipal, o DEMUTRAN está totalmente abandonado, as ruas estão as escuras, o mato toma conta da cidade; alias, essa tática do Governo Pina do PT já vem desde a gestão passada, em que Pina do PT somente dizia que segurança pública é de competência do Governo do Estado, não fazendo nada para diminuir a violência no município  

Segue a matéria divulgada pelo Jornal O Diário do Pará. 

Continua a violência desenfreada nos fins de semana no Estado do Pará, com mortes violentas sequenciais atingindo não só a Região Metropolitana de Belém, que congrega a maior parte populacional do Estado, como nos municípios interioranos, até mesmo aqueles com um contingente populacional menor.

Entre a meia-noite de sexta (29) até às 20h desta segunda-feira (02), nada menos que 48 pessoas foram vítimas de mortes violentas em todo o Pará, com destaque para o município de Nova Esperança do Piriá, com pouco mais de 20 mil habitantes, que registrou 4 homicídios, sendo 1 a cada dia, entre sexta-feira (29) e segunda-feira (02).

No interior, os municípios que registraram crimes de homicídios são: Nova Esperança do Piriá (04) Abaetetuba (02) Marabá (02), Rondon do Pará, Curuçá, Santarém (03) Santo Antônio do Tauá, Paragominas (02), Itaituba, Dom Elizeu, Canaã dos Carajás, Mocajuba, Novo Repartimento, Castanhal, Tailândia (02), São João da Ponta, Cametá, Xinguara, Santa Izabel do Pará e Mojuí dos Campos.

Na Região Metropolitana que inclui os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, com seus 1.879.000 habitantes, registrou nos últimos 4 dias 16 mortes violentas nos bairros de Val-de-Cans, Cremação (03), Castanheira, Cabanagem e Marambaia, em Belém, e Guanabara, Águas Lindas, Distrito Industrial, Icuí e Maguari (02), em Ananindeua.

Entre os homicídios do fim de semana destacamos o assassinato do taxista José Augusto dos Santos Leão, de 48 anos, encontrado morto na manhã deste sábado (30), em um terreno da Escola Antônio Sampaio, na Rua Mendonça, no bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua. José Augusto dos Santos Leão foi vítima de assalto na noite de sexta-feira, por volta de 23h, e feito refém por meia hora, quando moradores da área disseram a Polícia Militar ter ouvido 3 disparos de arma de fogo. 


O adolescente Domingos Lobato Coutinho foi morto a tiros na Rua Três Marias, no bairro Água Boa, em Outeiro. (Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)


 Após matar o taxista, o assaltante deixou o lugar dirigindo o carro da vítima, terminando por abandonar o veículo na Avenida Independência, próximo da entrada do Distrito Industrial, em Ananindeua, depois de perceber uma viatura da Polícia Militar, chegando a trocar tiros, mas conseguiu fugir para uma área de mata, ficando sem identificação.
5 EXECUÇÕES

Outra situação destacada foi à execução de pelo menos 5 adolescentes, sendo 2 em Paragominas e 3 na Região Metropolitana de Belém. No caso de Paragominas a polícia trabalha com a hipótese dos dois homicídios estarem relacionados uma vez que as vítimas apareciam em imagens nas redes sociais e foram mortos por dois homens em motocicletas com as mesmas características em bairros diferentes. 


A sensação de impunidade que envolve os crimes de homicídios no Pará, da uma dimensão que a Justiça está longe de ser feita. Dos 48 homicídios nos 4 dias, apenas 4 suspeitos foram identificados e presos e 44 inquéritos tombados que no futuro vão virar estatísticas.

 (J.R. Avelar/Diário do Pará)

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